Imagine que você acordou atrasado, cheio de sono, e foi correndo fazer um omelete. Mas você vacilou e errou feio na quantidade de sal que colocou nos ovos. Depois de pronto o prato, é impossível você corrigir o sal, porque ele já está incorporado ao que saiu no final do processo, que é o omelete. Seu set funciona exatamente assim: você precisa inserir nele os ingredientes certos, na medida certa, para ter o resultado que você quer. Tudo o que entrou lá no começo é incorporado e interfere no resultado. Se alguma coisa estava na medida errada, vai afetar todo o resultado.
Som é frequência, certo? Seu instrumento ressona em determinadas frequências que dão a ele seu timbre próprio (explicaremos como isso funciona no artigo de Geração de Som), os captadores (de fábrica ou de reposição) foram desenvolvidos visando um resultado de frequência específico, os timbres de guitarra que você tem como referência são um conjunto complexo de frequências específicas.
Pois é. Os controles do seu instrumento pode afetar radicalmente a curva de frequências que seu cabo leva ao seu pedal ou amplificador, estando os controles todos no 10 ou não. Queremos te explicar formas de usar isso ao seu favor! Se o captador do instrumento foi trocado, você pode entender como trocar potenciômetros ou capacitores para te ajudar a alcançar o timbre que você busca. Se você tem um instrumento que soa bem desplugado mas não plugado, você pode usar esse entendimento para chegar num timbre elétrico melhor. Se você quer customizar o som do instrumento ao que você quer ouvir, poderá usar nossos textos para entender exatamente qual caminho seguir.
Nosso objetivo é sempre entregar a você as ferramentas necessárias para tomar o controle do seu som e saber tomar as decisões que te darão resultados melhores, muitas vezes gastando pouco ou quase nada. Enxergando esse caminho, você terá tudo o que precisa para decidir para onde quer ir.