INTRODUÇÃO

Os controles da guitarra e do baixo são ferramentas poderosas para se lapidar timbres e são parte importante do som do instrumento, mas infelizmente costumam ser ignorados completamente. A diferença entre a guitarra que resolve o seu som e a outra que não se encaixa nas suas necessidades pode estar numa peça simples e barata, ou até numa mudança de ligação dessa peça. Não fique preso nessa encrenca! Vamos te explicar, passo a passo, a importância dos controles do seu instrumento.

Alguns se referem a eles como “knobs”, uma palavra inglesa (lê-se “nób”, com K mudo) também usada para botões, puxadores e maçanetas. O knob é apenas a peça de plástico, metal ou madeira que é fixada no eixo do potenciômetro e facilita seu uso.

Assim como a maçaneta não é uma porta, mas facilita a abertura dela, o knob não é o potenciômetro, só nos ajuda a usá-lo mais facilmente. O elemento que de fato interage com o circuito do instrumento e com o som é o potenciômetro, que pode se parecer com algum destes monstrinhos aqui:

Para resumir a importância dos potenciômetros para o som do seu instrumento, comece entendendo o seguinte: mesmo com todos os controles no 10, eles interferem no timbre final! Eles não são desligados totalmente só porque estão no máximo. Trocar um potenciômetro por outro de valor de resistência diferente afeta o timbre mesmo que ele fique sempre no 10, assim como mudar o valor do capacitor do controle “tone” também altera o timbre final mesmo que ele fique sempre no 10! Pode ser uma mudança pequena ou até imperceptível, mas também pode ser a solução para um problema que você achou que te custaria 10x mais!

Se o seu instrumento não usa uma bateria, ele é 100% passivo. Isso significa que quando ajustados no máximo eles estão deixando o máximo de sinal passar. Ou seja, tecnicamente nenhum dos controles acrescenta volume ou frequências quando está no 10, o raciocínio é o oposto: eles removem (atenuam) sinal quando são baixados.